Somos Ana Lúcia Junger e Cinara Perotoni, estudantes do primeiro período de Design de Moda da Universidade Salgado de Oliveira. Formamos o grupo de trabalho interdisciplinar que tem como tema a Década de 60. O trabalho de pesquisa mergulha na história dessa época, mostrando os avanços tecnológicos, a busca e o alcance da liberdade e a ousadia como influências absolutas da moda, da arte e do design provenientes dessa década.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Apresentação
Estudo da Década
Após a Segunda Guerra Mundial, aconteceu o fenômeno conhecido como "Baby Boom", nada mais era do que uma altíssima taxa de natalidade. Os nascidos durantes esse período se tornaram jovens ou adultos durante os anos 60. Essa é a explicação da década de 60 levar o apelido de "Década da Juventude".
Nunca uma década se distanciou tanto da anterior quanto a de 60 fez com os anos 50. Dezenas de movimentos surgiram nesse período, desde os feministas até os a favor de negros e homossexuais. O que os jovens buscavam era a quebra das culturas tradicionais e do modo tradicional de se pensar.
Dentre todos os movimentos artísticos, o de maior impacto foi a Pop e a Op Art. Na Pop Art buscavam o fim da divisão entre arte e a vida comum. Warhol e outros artistas elevavam ao nível de obras-primas objetos e ícones populares. O que, ao mesmo tempo, era uma bela aula de marketing e uma espécie de protesto. Já a Op Art, que vem do termo "Arte Óptica", tem em suas composições formas geométricas usadas pelos artistas para criarem a ilusão de movimento.
A moda do início da década ainda carregava fortes característivas da década anterior. Como cores, prevaleciam os tons pastéis. Os vestidos eram simples e geométricos, as saias eram longas e ainda era notado o estilo Chanel.
Tudo isso foi pro espaço, com a vinda da moda futurista. A minissaia chegou, carregada de ousadia e influência das ruas. Botas de couro, tubinhos, tecidos sintéticos também chegaram para impressionar e não deixar dúvidas de que essa geração de estilistas surgiu para mudar tudo o que era conhecido como moda até ali.
São Francisco, cidade portuária dos Estados Unidos, passou a ser o centro de encontro dos jovens. Abrigava um dos maiores movimentos culturais que já existiram: o Hippie. Idealizavam tudo o que estava à margem da cultura aceita pela sociedade. Pregavam a paz, o amor livre, o uso de drogas e muito Rock 'n' Roll.
Análise das Imagens da Década
Frequentemente, as imagens apresentam linhas e formas geométricas, o que acaba sendo a principal característica de unificação entre elas. Pudemos notar continuidade, proximidade, semelhança e boa pregnância em todas elas. No geral, são bem harmoniosas, equilibradas por peso, direção e assimetria. O contraste ocorre pela cor.
Como formas predominates, temos o ponto, linhas orgânicas e geométricas, plano, volume, configuração real e configuração esquemática.
Coerência, arredondamento, opacidade, redundância, ambiguidade, espontaneidade, fragmentação, sutileza, profundidade e seqüencialidade são as técnicas visuais aplicadas presentes.
Descrição do Processo de Criação
O Lado do disco foi inspirado na década de 60, quando a língua oficial era o rock.
O lado estampado foi todo pintado à mão. Seus símbolos e formas foram inspirados no estilo Hippie. Este estilo era caracterizado pela busca do prazer, luta contra opressão e injustiças sociais. Também era divulgado pelos hippies a vida comunitária, amor livre, culto a natureza...
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